Hoje, acordei cedo. Passei um creme no cabelo, como faço sempre antes do esporte. Coloquei uma leg preta, boné preto, tênis preto, camisete do Flamengo (gosto de tudo combinandinho), e fui caminhar e correr. E caminhei e corri sozinha, ao redor do lago, na rua de casa, por duas horas. É caminhando e correndo que vou escrevendo...
Ao chegar, tomei um banho e publiquei "Canção em Dó Sustenindo", poema que escrevi no final de semana passada. E me lembrei que, quando criança, meus pais me faziam estudar piano. Eu odiava. Queria mesmo é tocar bateria. Eu dizia que piano não combinava comigo. Mas a bateria... Meu pai dizia que aquilo não era instrumento para meninas. Num belo dia, empaquei! Disse: Não vou, não vou, não vou! E não fui mais mesmo. Desde pequena, sou determinada.
Minha professora era uma portuguesa idosa e tinha uma varinha, para os dedinhos desobedientes. Eu era uma menina muito agitadinha e adorava tocar forte e rapidinho. Talvez, penso hoje, na tentativa de dar mais vida àquelas músicas, tão chatinhas... E lá vinha a maldita varinha!
Pena... Até hoje fico esfingética diante de uma bateria... Mas vejo que nada é em vão nesta vida. Pelo menos aquelas aulas me deram uma mãozinha para tocar este poema. Comecei tocando-o suave e, no final, toquei-o forte e rapidinho! Rsrsrr.
Algumas coisas também que vivi me ajudaram e ainda me ajudam a escrever, dando-me grande inspiração...
E ainda sobre esse poema (e alguns outros), acredito que falo e escrevo as coisas mais sérias... brincando...
(foto em maio/12)