Hoje publiquei "Parque dos Sonhos", um poema, minha alusão ao Parque do Carmo, onde costumava brincar com alguns amigos durante anos da minha infância. Infelizmente eu os perdi no grande parque da vida, cheio de colinas, vales, montanhas e lagos (não seriam... mares?). Pena...
Hoje, dessas amizades, parece ter restado somente pó... e só. Todavia, felizmente, o pó é matéria-prima de Deus, pois Ele do pó fez o homem, da criação a primazia, sua maior obra de arte. E creio naquilo que diz o Livro Encantado, que Ele traz à existência as coisas que não existem. E bem sei... pode trazer as coisas que já não mais existem também. Amém!
Da mesma forma, podemos observar que os grandes poetas imortalizados criaram os mais belos sonetos, poemas e versos de tudo o que pensam ter-lhes restado um dia: o pó.
Enquanto eu escrevia este poema, de repente, pousou em minha mente este pensamento: "Mas Deus do pó fez o homem! E o poeta do pó faz poesia".