Oi. Publiquei nesta semana "Amor Animal". Não me pergunte como essas coisas nascem... Não me faça pergunta difícil! Elas simplesmente nascem...
Você talvez me diga que esse é um poema um tanto estranho... Concordo. Mas você há de concordar comigo nisto também: conhece bicho mais estranho que o amor?!
A princípio, eu o entitulei de "Amor Anfíbio". Mas depois, achei que... seria um "Amor Réptil". Bom, na dúvida, resolvi chamá-lo de "Amor Animal". Que papo doido de pedra, não?
Por falar nisso, meu marido diz que sou réptil. Vive me chamando de "Lagartixa"! É um tipo de "bulling" que costuma fazer comigo desde sempre. Diz que sou branca-transparente e que tenho barriga azul. Pode?
Às vezes ele me diz: "Tem que tomar um solzinho, hein". Aí eu retruco: "Só se for de canudinho". Mas tomo solzinho sim, porque caminho com meus dois cachorros todos os dias de manhã, sagradamente por uma hora, no bosque do meu condomínio. Isso me ajuda a manter a barriga azul saradinha.
Sempre gostei de miniaturas e acho lagartixas, na verdade, umas "fofurices". Por isso nem acho ruim. Bom, eu me conscientizei que sou assim mesmo. E me aceito, e me amo. Por isso faço massagem todas às quartas-feiras, há anos. Então digo sempre à minha massagista: Vem "ni" mim com vontade! Me joga na parede e me chama de "Lagartixa"! E ela faz isso mesmo. Depois, me sinto uma lagartixa tão feliz...
Enfim, voltando ao assunto, "Amor Animal" é uma criação minha e tornou-se o meu poeminha de estimação.
Um beijinho (escondidinho) em sua alma.
Ps.: Por falar nesse poema... me lembrei do verso de um poeta querido: "Se me esqueceres, esqueça-me bem devagarinho" (Mario Quintana).