Prazer! Sou Mary Lyliand, "Alada".
Todos têm alma de poeta engaiolada no fundo de si. Eu libertei a minha.
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Textos
Tempestade

Quando a tempestade chegou...
O tempo fechou em mim
Desde então... meus olhos vivem nublados
De dia... não veem os raios do sol
À noite... não mais o cintilar das estrelas
De madrugada... só fazem chover
É sempre assim...
O vento sussurra à minha janela
Trazendo aquilo que eu quero esquecer
A dor goteja, goteja...
goteja... em meu peito
Encharca meu travesseiro
Não adormeço
As lembranças trovejam
Estrondam no coração
A saudade cai como um raio!
Estremeço... enlouqueço
Parece tarde... muito tarde...
Senhor! Até quando esta tempestade?!

Aquieta-te, ó minh'alma
Lembra-te: Ele é Deus
Senhor do tempo
E de todo o poder
Agora... te acalma...
E descansa Nele
​​ Um dia... vai amanhecer.

De repente...
ouço uma voz de trovão 
retumbante aqui dentro 
E vejo um clarão 
"O choro pode durar uma noite,
mas a alegria vem pela manhã"


Um abraço de mulher-pássaro e um beijo poético em sua alma.

Este poema faz parte da minha coletânea Asas de Mim, Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.


 
Alada
Enviado por Alada em 12/03/2012
Alterado em 19/04/2020
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