Prazer! Sou Mary Lyliand, "Alada".
Todos têm alma de poeta engaiolada no fundo de si. Eu libertei a minha.
Textos
Doença de Poeta
Sofro de um mal...
Alguns o chamam de "Sentimentalismo".
Outros... de "Sentimentalidade".
Mas prefiro chamá-lo de "Doença de Poeta".
Os que nada sentem, porque nada entendem,
ou nada entendem, simplesmente porque nada sentem,
os desalmados! chamam-na de "Insanidade".
Dela não se houve muito falar.
Poucos sabem... porque poucos sentem...
Os sintomas são diVersos.
Mas os principais são...
sentimentos adVersos e controVersos
que se fundem, misturam-se e nos confundem...
Mas que não param de crescer
bem no fundo, no mais profundo de nós,
querendo criar vida própria, desejando viver.
Outro sintoma tão comum...
é o de chorar, de sorrir e de amar...
com a mesma facilidade de respirar.
Outro ainda... são as lembranças e recordações
que se instalam em nossas entranhas
como parazitas a subtrair nossas forças
somando tormentos
multiplicando as lágrimas
e dividindo o coração em mil fragmentos.
Temos também alucinações
das mais estranhas...
Ouvimos a flor chorar,
sentimos a brisa nos acariciar
vemos a lua a nos olhar...
Não se sabe como começa...
É... Não sabemos onde começam os sonhos, na verdade
e onde termina a nossa sanidade.
Mas é uma doença silenciosa, que mata aos poucos...
cada dia, cada noite... um pouquinho mais...
Dentre outras causas... mata de amor e de saudade.
A cura... ninguém nunca encontrou jamais.
Dizem que só o tempo... só o tempo...
É tudo o que dizem para nos consolar.
Mas reconheço...
A culpada do meu estado crônico sou eu.
Eu mesma. Eu tão somente.
E com um contrito coração,
transbordando de arrependimento,
vivo me pedindo perdão:
Sinto muito... sinto muito... muito mesmo.
Ai! Como eu sinto...
Mary Lyliand
Sofro de um mal...
Alguns o chamam de "Sentimentalismo".
Outros... de "Sentimentalidade".
Mas prefiro chamá-lo de "Doença de Poeta".
Os que nada sentem, porque nada entendem,
ou nada entendem, simplesmente porque nada sentem,
os desalmados! chamam-na de "Insanidade".
Dela não se houve muito falar.
Poucos sabem... porque poucos sentem...
Os sintomas são diVersos.
Mas os principais são...
sentimentos adVersos e controVersos
que se fundem, misturam-se e nos confundem...
Mas que não param de crescer
bem no fundo, no mais profundo de nós,
querendo criar vida própria, desejando viver.
Outro sintoma tão comum...
é o de chorar, de sorrir e de amar...
com a mesma facilidade de respirar.
Outro ainda... são as lembranças e recordações
que se instalam em nossas entranhas
como parazitas a subtrair nossas forças
somando tormentos
multiplicando as lágrimas
e dividindo o coração em mil fragmentos.
Temos também alucinações
das mais estranhas...
Ouvimos a flor chorar,
sentimos a brisa nos acariciar
vemos a lua a nos olhar...
Não se sabe como começa...
É... Não sabemos onde começam os sonhos, na verdade
e onde termina a nossa sanidade.
Mas é uma doença silenciosa, que mata aos poucos...
cada dia, cada noite... um pouquinho mais...
Dentre outras causas... mata de amor e de saudade.
A cura... ninguém nunca encontrou jamais.
Dizem que só o tempo... só o tempo...
É tudo o que dizem para nos consolar.
Mas reconheço...
A culpada do meu estado crônico sou eu.
Eu mesma. Eu tão somente.
E com um contrito coração,
transbordando de arrependimento,
vivo me pedindo perdão:
Sinto muito... sinto muito... muito mesmo.
Ai! Como eu sinto...
Mary Lyliand
Alada
Enviado por Alada em 14/04/2012
Alterado em 12/08/2012
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