AVOADA!
Sou bem assim…
Sabe... Vivo a voar...
Saio por aí voando no pensamento
Concatenando aqui no meu canto
E com tudo me encanto!
Tirando os pés do chão
E por bater as asas tão alto...
no mundo da lua... esqueço o tempo...
Dando atenção a diversos sentimentos
de versos, adversos e até controversos
Ouvindo a voz do coração
Vagatonizando comigo mesma
Deslizando a todo vento
Ah! Vivo a voar...
Pegando carona nas asas dos sonhos...
da fé, da esperança e do amor
E não me importo para onde vão me levar...
Porque nessas asas meu voo é sempre...
leve... livre... solto e... lindo!
E bem sei... comigo, voa o Senhor!
Ah! Vivo a voar...
E lá em cima, plaino sobre minhas tempestades
e também sobre meus tormentos
Dou liberdade à imaginação
Sonhar me faz muito bem...
Xi! Acabei de perder um trem!
Pois vivo a voar...
É sempre assim...
Por tudo isso, vivo perdendo as coisas
a razão... a cabeça... o cartão...
E do tempo... a noção!
E fico a me perguntar...
Como pode um ser... ser tão... avoado?!
Mas não perco nunca os sonhos...
a fé, a esperança, e...
a vontade de voar...
de aprender, de crescer, de viver
E... de amar!
Mas do tempo perco toda a noção!
Ai...! Diz pra mim... Que horas são?
Mary Lyliand
(foto tirada em 17.12.12, Ilha do Cardoso/SP, Brasil)