Textos
REMINISCÊNCIAS
Uma saudade tanta!
De quando não havia saudade...
E nesta hora...
Contemplo o céu cintilante
Vislumbro a lua crescente
Já anos luz distante
Faz frio lá fora
Chove aqui dentro
[Pois hoje estou lua minguante]
A noite me toma em seus braços
O tempo me faz um carinho
E rememoro doces esperanças
Crescidos sonhos infantis
Vontades grandes de crianças
E fantasias pueris
Em minhas orações... via Deus
[Com uma barba longa e branca]
E em sua mão...
Uma fascinante varinha de condão!
Velhos tempos, belos dias
Voávamos alto na imaginação...
Bastava o sol lá fora
E o dia seria bom
Não haveria impossíveis
No futuro...
Histórias nossas de finais felizes
Neste momento...
As lembranças cirandam
no quintal do pensamento
Recolho-me e me aninho
Querendo tão somente
Ficar bem assim...
De asas encolhidinhas
Sentindo falta de mim
Mas tenho escondida uma fé crescida
[No mais fundo do coração]
Por isso minh'alma infanta ainda acredita...
Ah... aquela varinha de condão...
E neste terno instante
Trocaria meus livros todos...
Por um prato de sopa de letrinhas
Ou daria a Via Láctea... todinha!
Por um prato de sopa de estrelinhas
Um abraço de mulher-passarinha e um beijinho poético em sua alminha!
Mary Lyliand (Meirinha)
Alada
Enviado por Alada em 01/02/2013
Alterado em 12/10/2021
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