AMOR... UM POEMA DIVINO
I
Ainda que eu falasse
as línguas dos homens e dos anjos
e não tivesse amor
seria como o metal que soa
ou como o címbalo que retine
II
E ainda que tivesse o dom de profecia
e conhecesse todos os mistérios
e toda a ciência
e ainda que tivesse toda fé
de maneira tal que transportasse os montes
e não tivesse amor, nada seria
III
E ainda que distribuísse todos os meus bens
para sustento dos pobres
e ainda que entregasse o meu corpo
para ser queimado
e não tivesse amor
nada disso me aproveitaria
IV
O amor é sofredor, é benigno
o amor não é invejoso
o amor não se vangloria
não se ensoberbece
V
Não se porta inconvenientemente
não busca os seus próprios interesses
não se irrita, não suspeita mal
VI
Não se regozija com a injustiça
mas se regozija com a verdade
VII
Tudo sofre, tudo crê
tudo espera, tudo suporta
VIII
O amor jamais acaba
mas havendo profecias, serão aniquiladas
havendo línguas, cessarão
havendo ciência, desaparecerá
IX
Porque, em parte conhecemos
e em parte profetizamos
X
Mas, quando vier o que é perfeito
então o que é em parte será aniquilado
XI
Quando eu era menino
pensava como menino
mas, logo que cheguei a ser homem
acabei com as coisas de menino
XII
Porque agora vemos como por espelho, em enigma
mas então veremos face a face
agora conheço em parte
mas então conhecerei plenamente
como também sou plenamente conhecido
XIII
Agora, pois, permanecem a fé
a esperança, o amor
estes três
mas o maior destes...
é o amor.
(Foto em 27/05/13)
Poeta Apóstolo Paulo, no divino Livro Encantado (I Coríntios, cap. 13 e versos 1 a 13)