A GAIOLA
O passado para tantos
é uma velha gaiola
Corroída pelo tempo
Que tornou-se então prisão
Para se libertar...
Não vale a pena esperar
Penando a sonhar
É preciso então
Empurrar a portinhola
Abrir as asas
Encher o peito de vontade
E lançar-se ao vento
Rumo à imensidade
Sem medo de voar...
Um abraço de mulher pássaro
e um beijo poético em sua alma!
Este poema faz parte da minha coletânea "Asas de Mim"
(Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro)