Prazer! Sou Mary Lyliand, "Alada".
Todos têm alma de poeta engaiolada no fundo de si. Eu libertei a minha.
Capa Meu Diário Textos Áudios Fotos Perfil Prêmios Livro de Visitas Contato Links
Meu Diário
16/03/2013 11h31
Páginas em branco

Hoje saí cedo para caminhar e correr. Queria, na verdade, ficar só. E só vagatonizar comigo mesma, espairecer.

Nesta semana, publiquei "Meu Livro de Poesias", em 14 de março, Dia da Poesia. Eu o  terminei (ou não) em silêncio, com páginas em branco. Há outros meus que terminam também assim, como: "Deserto" e "Escritor da Minha Vida". Há um chamado "Página Deserta", e ainda há aqueles que publiquei aqui, mesmo sem encontrar para eles um fim...

Sabe, tenho a impressão de que alguns poemas da minha vida também terminaram com o silêncio de Deus, páginas em branco... na mais alva imensidão dos finos grãos de areia desses meus poemas desertos... Ou talvez não terminaram ainda... Não sei... Dizem que, quando Ele está em silêncio, é porque está trabalhando. Já ouvi também que é exatamente no deserto onde se pode encontrar os mais belos Oasis.  

Voltando a contemplar minhas páginas em branco, o silêncio de Deus, tenho pedido a Ele para me fazer entender se pretende pôr, em qualquer momento, um ponto final nesses poemas sem fim da minha vida, ou se deseja colocar reticências... e continuar a escrevê-los, como só Ele o faz... com maestria, lindamente, e com eterea poesia.

Todavia, se Ele colocou o ponto em alguns, os quais insisto em não enxergar, peço que me abra os olhos, para que eu finalmente os possa ver e... esquecer.

E há aqueles que, se Ele desejar continuar... sinceramente (misteriosamente), não sei como vai fazê-lo. Mas há mistérios que só a Deus pertencem...

Any way... De qualquer forma, tenho a partir de agora assinado todas elas (as em branco), pois confio plenamente no Escritor Criador do livro de poesias da minha vida, e tenho assinado cada uma como co-autora, e bem assim: 

Mary Lyliand, Alada, pra sempre Meirinha

P.s.: E há aqueles pontos finais que nós mesmos tentamos colocar, com nossos próprios dedos (próprios medos). Mas esses... não adianta... porque são tão pequenos e fracos que o tempo se encarrega de os apagar.

Um beijo em minha alma.

 

 

Publicado por Alada
em 16/03/2013 às 11h31
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
 
13/03/2013 21h05
Virtude e Fé

"Saber  esperar é uma VIRTUDE.  Aceitar, sem questionar, que tudo tem um tempo certo para acontecer, é ter FÉ."

(autor desconhecido)

Publicado por Alada
em 13/03/2013 às 21h05
 
09/03/2013 20h54
Cura

Há dores que não passam. Nós é que... com os anos... nos acostumamos com elas.

Da mesma forma, há doenças da alma e das lembranças que não saram com nada desta terra... Só saram mesmo... com o bálsamo do céu...

 

Publicado por Alada
em 09/03/2013 às 20h54
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
 
07/03/2013 21h39
Ansiedade
"Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós".(I Pedro 5: 6 e 7)

Hoje meditei bastante sobre isso e me lembrei de uma canção dos Vencedores por Cristo... Sempre há uma música em minha mente e coração.


Mente e Coração

Ah... Como é bom poder
Aos pés da cruz depositar
Este meu fardo
Pesado e árduo de carregar
E não ter que andar
Ansioso de nada senão
A Deus tudo levar
em grata e súplice oração
E a paz de Deus então
Mente e coração guardará
Em Cristo Jesus
Ah... Como é bom poder
Aos pés da cruz depositar
Este meu fardo
Pesado e árduo de carregar
E não ter que andar
Ansioso de nada senão
Sobre Ele lançar
Cada problema, cada aflição
E a paz de Deus então
Mente e coração guardará
Cristo Jesus
Ah... Como é bom poder
Como é bom saber

(foto em 12/05/13, em S. Paulo, Parque do Carmo)

Publicado por Alada
em 07/03/2013 às 21h39
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
 
07/03/2013 20h55
Meu poema "Amar, em todos os tempos"

Ontem publiquei "Amar, em todos os tempos". Poema que escrevi um dia desses, meu mais novo filho, o qual nasceu de um parto normal e muito rápido.

Peguei "rabeira" na última frase do poema de Vinicius de Moraes: "O verbo no infinito" e assim me inspirei. Mas não só nisso... Meu filho foi e é minha grande inspiração.

O Verbo no Infinito


Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar

Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir
E então sorrir para poder chorar.

E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito

E esquecer de tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito...

Publicado por Alada
em 07/03/2013 às 20h55
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Página 17 de 24